Muito provavelmente, por conta do receio de operar, vem à mente essa preocupação. Todavia, a resposta para essa pergunta é não!
A safena não fará falta no futuro após sua retirada, pois, quando o cirurgião recomenda o procedimento, é porque foi estabelecido que aquela veia já não está contribuindo eficientemente no retorno venoso e, ao contrário, está prejudicando e causando complicações na perna, como trombose ou formação de úlcera. Dessa forma, no futuro, ela também não será necessária.
Ademais, as veias profundas são capazes de se adaptarem ao aumento de sangue ocasionado pela ausência da safena. Essas veias profundas, na realidade, são responsáveis por 85% da circulação de retorno e podem cumprir a função sem grandes esforços.
Ainda assim, nos casos em que os pacientes se mostram muito relutantes com a remoção da safena, o tratamento com o endolaser pode ser uma alternativa menos invasiva. Ele atua através de um mecanismo térmico e sem cortes, apenas com uma punção para inserir a fibra de laser. Com isso, a fibra queima a safena doente por dentro, transformando-a em um cordão fibroso que não mais trará sintomas ou complicações. Por ser um tratamento minimamente invasivo, a recuperação também é mais rápida e facilitada, com menos chances de complicações.
Compartilhe:
