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Quando uma ferida no pé não cicatriza

Quando uma ferida no pé não cicatriza
Quando uma ferida no pé não cicatriza

O Dia Mundial do Diabetes é uma data importante para conscientizar a população sobre os perigos dessa doença séria e silenciosa. O Brasil é o quinto país com maior número de pessoas com diabetes no mundo, justificando a importância de falarmos sobre as complicações da doença.

    Quem tem diabetes apresenta chances elevadas para o surgimento de úlceras nos pés, as quais, em casos gravíssimos, podem levar à amputação. O pé diabético é uma das complicações mais comuns decorrentes do diabetes de longa duração e com controle glicêmico inadequado. Essas feridas são agravadas por infecções e o quadro costuma ser ocasionado por um prejuízo nos nervos que leva a deformações nos ossos e nos músculos dos pés e também à redução da sensibilidade da pele. 

    Dessa forma, à medida que as feridas se abrem, a pessoa não sente dor, o que impede que ela busque tratamentos. Há ainda a dificuldade de cicatrização devido à circulação deficitária e à baixa quantidade de oxigênio que chega aos pés, e isso leva à morte do tecido.

    É o cirurgião vascular que deve atuar no tratamento do pé diabético, resolvendo oclusão das artérias e aliviando áreas de pressão próximas à ferida. Quando as úlceras são descobertas antes de infecções, é possível apenas limpar e realizar curativos para sanar o problema. Conforme o problema se agrava, é preciso administrar antibióticos para matar microorganismos que entraram na ferida. Em  alguns casos, pode ser necessário fazer cirurgia para retirar tecidos desvitalizados da região afetada a fim de favorecer a cicatrização, ou então amputar parte do pé, ou todo ele. 

    É por isso, que monitorar a doença é essencial para conseguirmos aumentar a expectativa de vida das pessoas com diabetes e também reduzir sequelas ocasionadas pela doença.

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