Nos últimos anos, o óleo de coco passou a ser conhecido pelos inúmeros benefícios proporcionados à saúde e até mesmo a ser recomendado em muitas dietas, como forma de substituir os tradicionais óleos de cozinha.
No entanto, um relatório recente da Associação Americana do Coração trouxe um alerta sobre o produto: ao contrário do que muitos pensam, o óleo de coco contém altos níveis de gordura saturada, sendo tão prejudicial quanto os outros tipos de óleos de origem vegetal e animal.
Mais precisamente, a pesquisa da AHA revelou que o óleo de coco possui 82% de gordura saturada, o que pode aumentar o colesterol LDL (também conhecido como colesterol ruim) no sangue.
Para se ter uma ideia do quão preocupante essa porcentagem é, o azeite tem 14% de gordura saturada, enquanto a manteiga tem 63% e a banha de porco contém 39%.
A relação entre o óleo de coco e a saúde do coração
Como você viu até aqui, o óleo de coco é repleto de gorduras saturadas que, por sua vez, podem elevar os níveis de colesterol ruim. E é justamente aí que mora o perigo, afinal, o colesterol alto é o principal inimigo da saúde vascular.
Em excesso, o colesterol pode se acumular e causar obstruções nas artérias, vasos sanguíneos que transportam sangue para todos os tecidos e órgãos humanos. Este desequilíbrio pode aumentar a incidência de doenças coronarianas, como infarto agudo do miocárdio, e de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
O que fazer, então?
Diante dos dados divulgados pela AHA, o caminho é apostar no uso de opções mais saudáveis na hora de cozinhar — como, por exemplo, o azeite extra virgem, que possui uma porcentagem menor de gordura saturada.
Vale lembrar, também, que a adoção de uma alimentação mais equilibrada e a prática regular de atividades físicas são os dois principais aliados no combate ao colesterol alto. Portanto, deixá-los de lado nunca é uma boa ideia.
Caso queira saber mais sobre a relação entre alimentação e saúde vascular, temos um artigo complementar que também pode ajudar!
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