As varizes são veias tortuosas e dilatadas, que se desenvolvem embaixo da pele, principalmente nos membros inferiores. De acordo com a fase que estão, podem ser de pequeno, médio ou grande calibre. Mas como deve ser feita essa classificação?
Com o objetivo de identificar os diversos tipos de varizes, bem como segmentar os pacientes que possuem doença venosa crônica, a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular indica a utilização da classificação CEAP.
Tal categorização analisa: sinais clínicos (C), etiologia (E), anatomia (A) e fisiopatologia da condição.
Há uma classificação que vai de 0 a 6, abrangendo desde as varizes mais simples, conhecidas como vasinhos, até mais mais grossas, que também incluem a presença de úlceras varicosas, feridas ocasionadas pelas varizes.
Níveis de classificação das varizes
Abaixo, uma explicação mais detalhada para cada nível de classificação das veias dilatadas e tortuosas:
Nível 0 – Inclui pessoas que não possuem sinais de varizes aparentes;
Nível 1 – Pacientes diagnosticados com vasinhos;
Nível 2 – Pessoas com varizes, mas sem edema;
Nível 3 – Pessoas com varizes, mas com edema;
Nível 4 – Pacientes com eczema e hiperpigmentação;
Nível 5 – Pessoas com úlceras cicatrizadas;
Nível 6 – Pacientes com úlceras abertas.
De modo geral, as varizes têm como principal sinal a presença de veias inchadas, que são aparentes principalmente nas pernas. Além destes, outros sintomas incluem ardência, dores, câimbras, dormência, sensação de peso e inchaço, manchas nas pernas, bem como a coceira sobre a veia varicosa.
A melhor indicação de tratamento para as varizes dependerá da classificação da doença. Há diversas opções, no entanto, só é possível definir o melhor recurso após a avaliação minuciosa do cirurgião vascular.
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