As varizes são veias tortuosas e dilatadas, de coloração púrpuro-azulada, decorrentes de problemas na circulação sanguínea. Elas surgem principalmente nas pernas e podem causar sintomas intensos e dolorosos, além de afetar a estética das pernas. Costumam ser mais comuns em mulheres, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).
Por ser um problema muito incômodo, as pessoas acabam procurando tratamentos alternativos para tentar “resolvê-lo”. Um dos tratamentos mais buscados com essa finalidade é o creme para tratar varizes. Mas afinal, estes cremes realmente funcionam?
A resposta é não.
Na realidade, o creme para varizes até funciona em certo ponto, pois se trata de um produto para aliviar de forma leve os sintomas, além de ser um medicamento venotônico, ou seja, eles atuam sobre a musculatura lisa das veias e na redução da permeabilidade desses vasos, aumentando a resistência e diminuindo o inchaço.
Sendo assim, estes cremes para varizes, como outros cremes para as pernas, têm apenas o objetivo de aliviar os sintomas mais comuns da doença: o inchaço, dor nas pernas, sensação de peso e coceira.
Considerando que seus efeitos são mais restritos e não existem cremes que eliminam as veias varicosas que já estão presentes, o uso de creme contra varizes não é indicado sem recomendação médica, visto que não funcionam completamente e podem mascarar sintomas ao trazer um leve alívio.
O tratamento ideal deve ser orientado por um médico especialista, após uma avaliação individual. Atualmente, existem diversos tipos de tratamentos (cirúrgicos e não cirúrgicos), sendo a cirurgia de remoção das veias comprometidas o tratamento mais comum.
Estima-se que as varizes são causadas tanto por genética quanto por comportamento. E entre os fatores que podem agravar a doença venosa estão: excesso de peso/obesidade; longas horas em pé ou sentado; a falta de exercício físico; gravidez; alterações hormonais e o envelhecimento.
Alguns comportamentos podem ajudar na prevenção do problema e controle dos sintomas:
Vale lembrar que procurar amparo médico especializado é sempre o mais recomendado.
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